A agroindústria familiar foi representada pelo Apiário Boa
Esperança de São Miguel Arcanjo durante a VII FENAFRA – Feira Nacional da
Agricultura Familiar entre os dias 16 e 20 de Junho de 2.010 em Brasília-DF.
A Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo que indicou o
Apiário Boa Esperança para a seleção de Empreendimentos feita pela Cati e pelo
MDA teve a grata surpresa da confirmação da participação do nosso município no
evento.
O apicultor e agricultor familiar Maurício Luiz Gallão do
Apiário Boa Esperança de São Miguel Arcanjo comentou a sua participação no
evento em entrevista concedida na Casa da Agricultura para o Assistente
Agropecuário Engº Agrº Atila Queiroz de Moura:
Casa da Agricultura –
Qual é a sua opinião sobre a sua participação na Fenafra?
Maurício L. Gallão – Participar da Fenafra foi muito bom, porque
eu ainda não tinha a experiência de participar em feiras e eventos, aproveitei
para divulgar a minha agroindústria e fazer contato com potenciais compradores.
Casa da Agricultura –
Do ponto de vista econômico foi positivo comercializar os produtos apícolas na
Fenafra?
Maurício L. Gallão – Valeu
muito a pena, porque fiz a venda direta dos produtos apícolas para o consumidor
sem passar por intermediários e o atendimento ao público é diferenciado quando
o próprio apicultor atende o consumidor final tirando dúvidas e esclarecendo as
curiosidades sobre a vida das abelhas.
Além disso a receita apurada na Fenafra vai ajudar muito no
orçamento da família neste mês.
Casa da Agricultura –
Qual a sua opinião sobre a organização
e infra-estrutura oferecida aos agricultores familiares que participaram da
Feira?
Maurício L. Gallão – Tudo
ótimo, o que nos prometeram foi cumprido, tinha local adequado para guardar os
produtos, com controle de entrada e saída, alimentação e acomodação de
excelente qualidade.
Casa da Agricultura –
Como foi o desempenho do estande de São Paulo na Fenafra?
Maurício L. Gallão – O público prestigiou o estande de São Paulo
e gostaram muito da Feira pela diversidade dos produtos que vieram de todas as
partes do Brasil e mais ainda por ser produtos da agricultura familiar.
Casa da Agricultura –
O que você diria aos seus companheiros de São Miguel Arcanjo que ainda não
tiveram a iniciativa de atuar na comercialização?
Maurício L. Gallão –
Nem tudo são flores, existem algumas dificuldades, a distância, a viagem,
saudade da família e do sítio, mas vale a pena se a pessoa tiver vocação e
vontade de vencer e enfrentar as dificuldades. Eu gostaria de incentivar meus
colegas agricultores familiares a participar de feiras e eventos como a Fenafra
e fazer vendas diretas ao consumidor, ganhar mais dinheiro pela sua produção e
ter o contato próximo com o consumidor de seus produtos.
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