sábado, 23 de junho de 2012

Turismo Rural em São Miguel Arcanjo


         O município de São Miguel Arcanjo vem cada vez mais se destacando como destino turístico do Sudoeste Paulista. O grande potencial turístico do município possibilita a oferta de diferentes segmentos do turismo, oferecendo atrativos em eco-turismo, turismo histórico-cultural e o turismo rural.

Destaca-se neste cenário o Parque Estadual “Carlos Botelho”, com belíssimos rios e cachoeiras, além de animais seriamente ameaçados de extinção, o Parque possui mais de 37 mil hectares remanescente de floresta atlântica, sendo uma das regiões mais bem preservadas do Brasil e recebeu da UNESCO, em 1998, o título de “Sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade”.

No Parque são praticadas diversas atividades ligadas ao Ecoturismo: trekking, observação de aves, educação ambiental. Em seu entorno abriga diversas propriedades particulares de preservação ambiental como o Parque do Zizo, Parque Taquaral, Parque da Onça Parda, Ecovila Murucututu, todas com foco no desenvolvimento sustentável a partir do Ecoturismo e Educação Ambiental, entre outras atividades.
           O histórico de fundação do município e sua influência imigrante são pontos explorados no segmento Histórico Cultural, com grande destaque para o tradicional “Caminho dos Romeiros” e a “Rota do Imigrante Japonês”, possibilitando a vivência das heranças tropeiras e a grande importância dos imigrantes japoneses para o desenvolvimento agrícola do município.
Turismo Rural
Turismo Rural segundo a Embratur é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.
O Turismo Rural se traduz como uma nova forma de manter o homem no campo uma vez que o desenvolvimento rural não deve depender exclusivamente de atividades agrárias, já que tem no Turismo Rural um grande aliado na geração de renda e criação de novos postos de trabalho nas propriedades rurais.
 O Turismo Rural tem como objetivo aproximar a população urbana da natureza, promovendo o intercâmbio entre o homem da cidade e o homem do campo; revitalizar na zona rural a melhoria da qualidade de vida, conservando os recursos naturais e reabilitando o patrimônio sócio-cultural. Este tipo de turismo não é concebido dentro dos padrões da hotelaria habitual. Ao contrário, tem um clima de informalidade e de absoluta familiaridade.

Atualmente, devido à sua grande riqueza agrícola, São Miguel Arcanjo apresenta diversos atrativos no meio rural, possibilitando assim a exploração do Turismo Rural que enfatiza a vivência no campo. As atividades que se destacam nesse estilo de turismo são as Vinícolas Artesanais, O Casarão Produtos Coloniais da Agricultura Familiar, o Artesanato da Terra, a loja de Laticínios Yema, Passeios e Cavalgadas, Leite ao Pé da Vaca, Acampamento em Camping, Pousada no Sítio, o sistema “Colha e Pague” em algumas propriedades rurais, Cachaçarias, etc.

A população do município é de 35.647 habitantes, sendo 63% na área urbana e 37% na zona rural e apresenta 10 % do seu território no meio urbano e 90% no meio rural. São Miguel Arcanjo é considerado a Capital da Uva Itália, e também um exímio produtor de diversas variedades de frutas, hortaliças e legumes.




 Em virtude do tradicional evento denominado Festa da Uva, vem se desenvolvendo uma atrativa prática turística que é o "Colha e Pague" - atividade que possibilita turistas vivenciar a vida do campo e o cultivo da uva. Algumas propriedades rurais que vem se destacando no recebimento de turistas possibilitando a compra de frutas diretamente no pé, experiência essa que segundo relato de alguns visitantes, “é uma experiência única que deve ser experimentada por todos”.

Devido a grande produção de uvas no município, também vem se destacando a produção de vinhos coloniais. Hoje já são mais de 08 produtores e já temos algumas Vinícolas Artesanais, que hoje se encontram formatadas através de um roteiro denominado Rota do Vinho, onde o turista pode conhecer todo o processo da fabricação dos vinhos e também realizar a degustação de vários tipos de vinhos e sucos, saboreando uvas colhidas no pé, conversando com o produtor, apreciando um bom vinho colonial na sua origem e sendo presenteado com as belezas naturais como o Vale das Uvas.

A vivência no campo e desenvolvimento do turismo rural, portanto, é uma experiência que vem se consolidando dentro do cenário turístico de nossa cidade. A comunidade rural de São Miguel Arcanjo atenta às novas tendências agro turísticas tem encontrado total apoio do poder público Municipal, Estadual e Federal.

As entidades comprometidas com o desenvolvimento rural têm oferecido diversos cursos e palestras aos empreendedores da Cadeia Produtiva do Turismo Rural em São Miguel Arcanjo, tais como o Curso de Turismo Rural, Curso de Panificação Artesanal, Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria Familiar, Curso de Elaboração de Vinho, Suco de Uva e Geléias, Curso de Elaboração de Bolos, Tortas e Biscoitos, Programa Amigo do Turista, Elaboração do Mapa Turístico de SMA, entre outros.

Neste cenário destaca-se o papel de entidades como o Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, a CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, a Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo através da Secretaria de Turismo, Comtur, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e o Sebrae/SP.

Destacam-se ainda no cenário do Turismo Rural de São Miguel Arcanjo a Cacharia Shin Sui, a empresa Hidropônico Calderaro, Haras e Fazenda do Bosque, Vinícola Torre Alta, Vinícola Boa Vista, Vinícola Monte Alto, Vinícola Zafalon, Camping e Vinícola Bounjour, Pousada Vila da Mata, Pousada Passaredo, Cachaçaria Toca da Coruja, Cachaçaria Fruto da Terra, Casarão Produtos Coloniais, Artesanato da Terra, Casa da Praça, Biblioteca Japonesa, Laticínios Yema, Parque do Zizo, Lagoa do Guapé, A Igreja Matriz, Bóia Cross da Muriqui Ecoturismo, Pousada Aconchego de Gaia, Pesqueiro São Paulo, além de diversos restaurantes, lanchonetes e festivais gastronômicos.
As principais festas e eventos são a tradicional Festa da Uva, Festa do Vinho- com a pisa da uva, Festa do Folclore com o festival do bolinho de frango- comida típica, Festa do Milho Verde, Carnaval de Rua, Festival do Japão, Festa do Padroeiro e Festividades Religiosas em diversos bairros rurais, Festival Lollo Terra de MPB, além do Aniversário da Cidade e Festividades Natalinas.
Venha brindar a vida e a natureza em São Miguel Arcanjo, compartilhe bons momentos do nosso jeito acolhedor e simples de ser, desfrute das mais belas paisagens, contemple a exuberância da nossa fauna e flora, conheça nossa culinária típica, reencontre as suas origens ou descubra a felicidade proporcionada pelo Turismo Rural de São Miguel Arcanjo.

Comercialização Coletiva de Produtos da Agricultura Familiar.

                  No dia 23 de dezembro de 2010, a Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente realizaram reunião com os membros da diretoria de três Associações de Produtores Rurais de São Miguel Arcanjo.

O objetivo da reunião foi sensibilizar os agricultores familiares quanto à oportunidade de Comercialização Coletiva de Produtos da Agricultura Familiar pelas Associações ou Cooperativas de Produtores Rurais, comentou o Engº Agrº Átila Queiroz de Moura, responsável pela Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, que completou: “Infelizmente os agricultores tendem ao individualismo quando se trata de comercializar seus produtos, sendo bastante relutantes em organizar suas Associações ou Cooperativas para atuar na comercialização da produção de forma coletiva”.

Cada vez mais, os agricultores vêem seus esforços para produzir alimentos não serem recompensados financeiramente, causando a descapitalização e o empobrecimento da agricultura familiar. Por que esta tendência perversa está instalada em nossa agricultura familiar?

Os fatores que contribuem para este cenário têm muitos vértices, a começar pelos riscos da própria atividade agrícola em si, tais como perdas por fatores climáticos adversos, chuva de granizo, excesso de chuva ou períodos de seca, ocorrência de pragas e doenças, etc. Passando pelo freqüente aumento dos custos de produção, tais como adubos, herbicidas, fungidas, inseticidas que sempre tem seus preços atualizados pelas indústrias e repassados aos agricultores. E finalmente a questão da comercialização muitas vezes precária realizada pelo produtor de forma individual, na qual os comerciantes intermediários ofertam o menor preço possível a ser pago ao agricultor que muitas vezes não dispõe de informações de mercado suficientes para negociar melhor a venda de seus produtos, sendo sempre um tomador de preços, jamais sendo um formador de preços, pois não tem escala de produção, não pode oferecer sozinho uma logística de entrega à compradores que remuneram melhor, e trabalha com produtos perecíveis cuja venda não pode esperar mais tempo, dessa forma o produtor rural individualmente será sempre o elo mais fraco da cadeia produtiva.

Para atingir o objetivo da Comercialização Coletiva objetivando resultados economicamente mais satisfatórios aos agricultores no médio e longo prazo, será necessário às Associações e Cooperativas em primeiro lugar sensibilizar os agricultores para que a decisão de seguir esse caminho seja tomada em coletivo, antes de fazer é preciso sonhar, desejar, planejar, ter realmente a vontade de se lançar na comercialização e depois disso realmente buscar o aprendizado e a experiência cultural necessária para tratar as questões econômicas em coletivo, buscar a capacitação e a profissionalização na área comercial para vender bem a sua produção. E o que é a profissionalização na área comercial?

As Associações devem ter conhecimento da região, saber exatamente o que, como, quando e quanto cada um de seus associados tem de produção. Deve também ter uma Comissão de Comercialização formada por membros da entidade para organizar e dividir as tarefas pertinentes à comercialização, tais como negociação com compradores, contato com os produtores envolvidos, formação de carga, classificação e embalagens de produtos, contratação de frete, entre outras. Deve definir com muita transparência como serão as regras da comercialização conjunta para agricultores associados e não associados, negociar semanalmente os preços com os agricultores, definir os critérios para a remuneração da própria Associação/Cooperativa pelo pagamento dos serviços comerciais, propectar novos mercados e clientes, ter conhecimento dos preços e seu comportamento, conhecer os compradores, etc.

Certamente as Associações ou Cooperativas que decidirem atuar na Comercialização Coletiva terão muitos desafios, obstáculos e muito trabalho pela frente. Porém muitos benefícios desta empreitada poderão refletir significativamente na consolidação do Associativismo e Cooperativismo como instrumento das melhorias sociais, ambientais, políticas e econômicas da comunidade rural organizada, equilibrando as porcentagens de remuneração de cada elo da cadeia de produto, modificando a realidade muitas vezes perversa onde, plagiando o cantor Zezé di Camargo: “Tem alguém levando lucro, tem alguém colhendo fruto, sem saber o que é plantar! Está faltando consciência, está sobrando paciência, está faltando ..................”.
                                                                                       

Acesso ao Mercado na Prática


Comercialização Coletiva, no peito e na raça!

A Amprubrevi - Associação dos Produtores Rurais do Bairro Brejaúva e Vizinhos comemoram mais uma etapa na realização do objetivo de tornar realidade à comercialização coletiva dos produtos de 41 associados, sendo mais um serviço prestado pela entidade à seus membros e uma realidade na conquista de um pouco de independência comercial e geração de emprego e renda.

Na madrugada do dia 07 de Fevereiro de 2012, precisamente às 03:00 hs da manhã, o primeiro caminhão carregado de frutas e legumes saiu de São Miguel Arcanjo com destino à São Paulo para abastecer com produtos de qualidade as prateleiras das lojas do Grupo Wal-Mart Brasil -   Projeto Clube dos Produtores.

Não foi uma tarefa fácil e nem tão pouco rápida, por traz dessa primeira carga enviada com sucesso existe mais de um ano de muito trabalho, dedicação e perseverança. A Amprubrevi sensibilizou os seus associados a respeito das oportunidades comerciais que o mercado oferece aos agricultores familiares organizados e formalizados, realizou palestras, visitas técnicas, pesquisas de mercado, planejamento do negócio, definindo ações, estabelecendo parcerias e designando pessoas responsáveis em planejar, organizar, executar e controlar as atividades econômicas, estreitando o relacionamento da entidade com os agentes do mercado e com seus próprios associados, buscando sua profissionalização e alternativas para vender seus produtos no mercado com mais qualidade e lucratividade.

A equipe da CATI/Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, e seus parceiros tais como o Sebrae/ER Sorocaba, a Prefeitura Municipal de SMA, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, SENAR, entidades que apóiam e fortalecem o Associativismo/Cooperativismo de São Miguel Arcanjo sentem-se orgulhosos de ter contribuído com essa conquista, estimulando a Amprubrevi a trilhar o caminho da profissionalização e da independência na comercialização.

O futuro reserva dificuldades ao modelo tradicional de comercialização praticada pelo pequeno agricultor de forma individual, enquanto que a atuação de forma integrada entre Associações/Cooperativas e o segmento varejista dá sinais claros de um futuro mais promissor no Acesso ao Mercado, comentou o Engº Agrº Átila Queiroz de Moura, responsável pela Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo que completou: “Parabenizamos a Amprubrevi nas pessoas do presidente Mário Shogo Hirose, do Diretor Comercial Ivalcir Munaro e membros da Diretoria Oséias Joaquim Machado e Nelson Maldaner e seus 41 associados pela grande conquista”.

Dentre os demais objetivos da associação está a Construção do Packing House para profissionalizar e facilitar o Acesso ao Mercado pelos agricultores familiares associados, para isso apresentou um completo Plano de Negócios ao Programa Microbacias II da Cati para receber apoio e viabilizar esta promissora iniciativa de negócios da Amprubrevi.



Projeto Cinema Rural


Novos Tempos, Novos Projetos em São Miguel Arcanjo.
“Projeto Cinema Rural da Casa da Agricultura”.

       Colocada em prática uma idéia que surgiu no treinamento de extensionista rural da Cati em Avaré, quando o Eng.º  Agrônomo Átila Queiroz de Moura da Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo e a Zootecnista Paula Souza da Casa da Agricultura de Glicério idealizaram e batizaram um novo projeto com o nome de “Cinema Rural da Casa da Agricultura”.

      Neste último sábado, dia 26 de Junho de 2010 às 18:00 hs, foi realizado com grande sucesso o primeiro evento “Cinema Rural da Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo”  na Escola Municipal Angelina Miguel Aruk no bairro rural do Brejáuva.

      O público de mais de 50 crianças moradoras da zona rural do bairro Brejaúva e bairros vizinhos, estudantes da escola, filhos dos agricultores e agricultoras prestigiaram o evento com grande expectativa e entusiasmo lotando a sala do cinema que exibiu um filme infantil.

      A iniciativa pioneira da Casa da Agricultura de promover e organizar o evento contou com total apoio da Prefeitura Municipal na pessoa do Prefeito Celso Mossin e da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente na pessoa do Secretário Roberto Yoshinori Furuya, além da CATI-EDR de Itapetininga e da Equipe da Casa da Agricultura.

      O evento é fruto da parceria da Casa da Agricultura com a APRUBREVI - Associação dos Produtores Rurais do Bairro Brejaúva e Bairros Vizinhos na pessoa do Presidente Mário Shogo Hirose e com a Escola Municipal Angelina Miguel Aruk na pessoa da Diretora  Sra. Lenice Correa Marcondes Arrivabebne e sua equipe de colaboradores.

     Dentro da programação e da organização do evento foram oferecidos às crianças muita pipoca quentinha e refrigerante, além de desenhos para colorir e um singelo brinquedo ao final da sessão. O pequeno Rafael Jyo Ambo Lechinieski de apenas 7 anos comentou que “nunca tinha ido ao cinema e que achou super legal, muito bom o filme e diferente da televisão porque era bem grandão e gostaria que todas as escolas também passassem o cinema rural”.

     O objetivo da Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo foi o de proporcionar às crianças da zona rural a mesma oportunidade que as crianças das grandes cidades que tem acesso às salas de cinema, promovendo o desenvolvimento cultural, social, intelectual, objetivando o lazer, a educação, a integração, a confraternização e estreitar o relacionamento da Casa da Agricultura com a comunidade rural.

    Novos tempos exigem novos projetos e novas iniciativas para preencher certas carências presentes no meio rural, a equipe da Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo se sentiu orgulhosa de proporcionar alegria e ver o sorriso das crianças que descobriram uma nova forma de arte e entretenimento o “Projeto Cinema Rural”.

Boas Práticas Agrícolas na Viticultura de São Miguel Arcanjo-SP


    A Casa da Agricultura de SMA em parceria com o Centro de Qualidade de Hortaliças e Frutas do Ceagesp de São Paulo e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de SMA promoveram palestras sobre:

    1 - Boas Práticas Agrícolas na Colheita e Comercialização da Uva Niagara
    2 - A Importância da Emissão da Nota Fiscal pelo Produtor Rural
    3 - CFO (Controle Fitossanitário de Origem)



O responsável pela Casa da Agricultura de SMA Eng.º Agr.º Átila Queiroz de Moura apresentou as Boas Práticas na Colheita e Comercialização de Uva Niagara, abordando assuntos relacionados ao Consumidor, Qualidade e Sabor da Uva, Pré e Pós Colheita, Classificação, Padronização, Rotulagem e Embalagem,  Manuseio Mínimo, Organização da Propriedade, Higiene e Comercialização Conjunta.



A troca de experiências entre os produtores rurais e os palestrantes foi realizada no dia 10 de Dezembro de 2009 à partir das 19:00hs na sede da AMPRAG Associação dos Produtores Rurais do Abaitinga e Guararema que conta atualmente com 105 agricultores familiares associados (que já comemoram a recente conquista da formalização e registro da entidade junto aos órgãos governamentais competentes, segundo o Presidente da AMPRAG  Sr. João Zafalon).


Destaque especial para a participação da Eng.ª Agr.ª Sra. Anita de Souza Dias Gutierrez do CQH da Ceagesp de São Paulo que abordou a obrigatoriedade e a importância da emissão da nota fiscal do produtor e CFO, além de trazer informações de mercado sobre o comportamento de preços e oferta de uva niagara no Ceagesp.


O Secretário da Agricultura de SMA Eng.º Agrº Sr. Roberto Yoshinori Furuya contribuiu com sua experiência técnica e prática como engenheiro agrônomo e produtor rural, além de falar em nome da Prefeitura Municipal de SMA que tem colocado a disposição dos produtores rurais todos os seus esforços para atender as demandas da agricultura familiar e inserir tecnologias que possibilitem o aumento da produtividade e a redução de custos, promovendo a sustentabilidade e a permanência das famílias rurais no campo.

    O evento contou ainda com a presença do Engº Agrº Sr. Mário Abi da empresa Protect EPI Agrícola de Sumaré – SP que palestrou sobre o Uso Correto e Qualidade dos EPI’s com selo de qualidade QUEPIA do IAC e do especialista e consultor em Vitivinicultura Engº Agrº Carlos Eduardo do Instituto Aectas em parceria com Sebrae e a Prefeitura Municipal que iniciou o trabalho de assistência técnica nas propriedades dos viticultores do bairro do abaitinga e guararema em São Miguel Arcanjo.





Boas práticas agrícolas na viticultura de São Miguel Arcanjo (SP)


A Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, em parceria com o Centro de Qualidade de Hortaliças e Frutas do Ceagesp de São Paulo e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, promoveu, no último dia 10 de dezembro, palestras sobre "Boas Práticas Agrícolas na Colheita e Comercialização da Uva Niagara", "A Importância da Emissão da Nota Fiscal pelo Produtor Rural" e "CFO - Controle Fitossanitário de Origem".

O responsável pela Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, engenheiro agrônomo Átila Queiroz de Moura, apresentou as Boas Práticas na Colheita e Comercialização de Uva Niagara, abordando assuntos relacionados ao Consumidor, Qualidade e Sabor da Uva, Pré e Pós Colheita, Classificação, Padronização, Rotulagem e Embalagem, Manuseio Mínimo, Organização da Propriedade, Higiene e Comercialização Conjunta.

O Secretário Municipal da Agricultura, Roberto Yoshinori Furuya, contribuiu com sua experiência técnica e prática como engenheiro agrônomo e produtor rural, além de falar em nome da Prefeitura Municipal que tem feito o possível para atender as demandas da agricultura familiar e inserir tecnologias que possibilitem o aumento da produtividade e a redução de custos, promovendo a sustentabilidade e a permanência das famílias rurais no campo.

O evento contou ainda com a presença do engenheiro agrônomo Mário Abi da empresa Protect EPI Agrícola de Sumaré (SP) que palestrou sobre o Uso Correto e Qualidade dos EPI’s com selo de qualidade QUEPIA do IAC e do especialista e consultor em Vitivinicultura, engenheiro agrônomo Carlos Eduardo do Instituto Aectas em parceria com Sebrae e a Prefeitura Municipal que iniciou o trabalho de assistência técnica nas propriedades dos viticultores do bairro do Abaitinga e Guararema em São Miguel Arcanjo.

 (Postado inicialmente no blog do CATI  dia 28/dez/2009)

Associativismo e a Comercialização Coletiva


        “Reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso, 
               e trabalhar juntos é um sucesso.”         (Henry Ford)
  

O trabalho em equipe permitiu a reunião entre as Associações de Produtores Rurais de São Miguel Arcanjo, a Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo (Cati), a Secretaria Municipal de Agricultura (PMSMA) e a Equipe Comercial do Grupo Wall-Mart Brasil Ltda, no último dia 14 de Janeiro de 2011, na Sede da AMPRUBREVI - Associação dos Produtores Rurais do Bairro Brejaúva e Bairros Vizinhos em São Miguel Arcanjo.

O objetivo da reunião, além de sensibilizar os agricultores familiares quanto à oportunidade de Comercialização Coletiva de Produtos da Agricultura Familiar pelas Associações ou Cooperativas de Produtores Rurais, foi o de aproximar definitivamente a Agricultura Familiar do Mercado Varejista comprovando as vantagens e benefícios plenamente possíveis de ser alcançados com o início da atuação na Comercialização Coletiva, comentou o Engº Agrº Átila Queiroz de Moura, responsável pela Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo.

Destaque para a participação do Gerente Nacional de Hortifruti do Grupo Wall-Mart Engº Agrº Sr. Antônio Carlos Allegretti que apresentou o Programa Clube dos Produtores do Wall-Mart, informando em detalhes o funcionamento do mercado varejista, em relação a preços, credenciamento, condições de pagamento, negociação, logística, planejamento, qualidade dos produtos, e esclarecendo todas as dúvidas dos agricultores presentes que se sentiram à vontade para fazer perguntas francas e diretas.

A Prefeitura Municipal manifestando seu apoio ao fortalecimento da agricultura familiar e do associativismo se fez presente, representada pelo Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Engº Agrº Sr. Roberto Yoshinori Furuya, que com sua ampla experiência em questões relacionadas à comercialização agrícola dirigiu diversas perguntas à Equipe do Wall-Mart que prontamente respondia a todos os questionamentos.

Os próximos passos para viabilizar o início da atividade comercial de forma coletiva, deverá ser o planejamento do negócio pela Associação de Produtores Rurais, definindo ações, estabelecendo parcerias e designando pessoas responsáveis em planejar, organizar, executar e controlar as atividades econômicas, estreitando o relacionamento da entidade com os agentes do mercado e com seus próprios associados, buscando alternativas p/ colocar seus produtos no mercado com mais lucratividade.

Dentre as principais vantagens da comercialização coletiva para os Agricultores Familiares podemos citar a Garantia de Comercialização, Redução de Tempo no Processo de Comercialização, Diminuição nos Custos de Transporte e de Embalagem, Preços Mais Rentáveis, Aumento do Tempo para Dedicar à Atividade de Produção, Aferição de Renda pela Associação. Quanto às vantagens para os Varejistas está a Garantia de Qualidade dos Produtos, Garantia de Fornecimento, Preços Melhores Considerando a Qualidade dos Produtos, Aumentarem a Quantidade de Fornecedores, ressaltou o Engº Agrº Átila Queiroz de Moura.

O futuro reserva grandes dificuldades ao modelo tradicional de comercialização praticada pelo pequeno agricultor de forma individual, enquanto que a atuação de PRODUTORES e COMPRADORES de forma integrada dá sinais claros de um futuro mais promissor.
(publicado em janeiro/2011: informativo CATI SMA)